A partilha de criptomoedas em caso de divórcio pode ser um processo complexo, pois esses ativos digitais são relativamente novos e ainda não existem regulamentações específicas sobre a divisão de bens desse tipo. No entanto, é possível seguir algumas orientações gerais para realizar a partilha de forma justa e equilibrada.

A primeira etapa para fazer a partilha de criptomoedas é avaliar a quantidade e o valor dos ativos digitais. Isso pode ser feito por meio de uma declaração de bens, que deve ser fornecida por ambas as partes. A declaração deve conter informações sobre as criptomoedas, como a quantidade, o valor de mercado e a data de aquisição.

Em seguida, é importante definir como será feita a divisão. Uma opção é vender todas as criptomoedas e dividir o valor em partes iguais entre os cônjuges. Outra opção é dividir as criptomoedas de forma proporcional, levando em conta a quantidade e o valor de cada ativo.

É importante lembrar que a partilha de criptomoedas pode envolver questões fiscais, já que esses ativos são considerados investimentos e podem gerar ganhos de capital. Por isso, é recomendável buscar ajuda de um advogado especializado em direito digital e tributário para garantir que a partilha seja feita de acordo com a legislação vigente e para minimizar os impactos fiscais.